quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Abortivo é vendido pela rede virtual do Orkut

Denise Vieira

Numa das maiores rede virtuais sociais aderidas pelos brasileiros, o Orkut, são cometidos os mais variados tipos de crime. Nem mesmo com toda a vigilância do Google, com seus moderadores de conteúdo e espaço para denúncias oferecidos, a corporação consegue manter a sua rede sob controle.

Uma mulher vendia insdicriminadamente medicação abortiva proibida por nossa legislação para usuários da rede virtual. A substância Misoprostol induz movimentos uterinos a expulsarem o feto quando a parturiente não apresenta dilatação suficiente nos casos de abortos naturais. Atualmente apenas um laboratório tem permissão para produzi-lo em nosso país, e este só pode ser ministrado pelas redes hospitalares.

A venda deste tipo de medicação é considerado crime contra a saúde pública com a possibilidade de até 15 anos de prisão e, ainda, aquela que faz o aborto é indiciada por crime contra a vida podendo pagar com três anos de detenção

O governo federal deveria impor fiscalização extremamente rígida no controle do caminho percorrido por substâncias deste porte dentro do território nacional. Funcionários mal intencionados podem estar desviando a substância de sua finalidade inicial, ou mesmo, numa outra hipótese, pode estar acontecendo o contrabando nas mediações da fronteiras nacionais, Pois em países da América latina como Paraguai e argentina eles são consideradas medicações de venda livre.

De qualquer forma cabe ao governo federal em colaboração coma Anvisa investigar e sanar esta movimentação ilícita de composto tão nocivo. De acordo com fontes oficiais, já correm investigações deste porte pela Polícia Federal na tentativa de erradicar esta falha no sistema.